O medo do lugar-comum incute em alguns filósofos mais tacanhos (e até em alguns de grande vigor intelectual) o desprezo pelo establishment, o qual, para eles, deve ser completamente destruido/revolucionado, mesmo sem que haja a proposta de qualquer alternativa viável ou analisada previamente, pois geralmente propostas são apenas apêndices de suas teorias, que têm como único pressuposto a subversão. É a destruição pela destruição. Ou seria por birra?